A arte de ser carioca

Adoro a vida. Na verdade, sou uma apaixonada mesmo com diversos problemas que nela existem.
Há três semanas simplesmente do nada fui para Ouro Preto.
Como uma desempregada vivendo de free-lancer viaja?
Sendo uma delegada.
Não, não é de polícia. É de congresso, mas precisamente o Congresso Nacional dos Jornalista e, ainda sendo custeada pelo sindicato da cidade.
Melhor do que isso, só a arte do carioca de se comunicar com tudo e todos.
Acreditem se quiser: hospedada num hotel distante do Centro, num único dia consegui pegar um ônibus e ir par ao Centro Histórico, onde fui apresentada ao Barroco.
Um bar incrível. Pé sujo que não deixa nada a desejar ao botecos do Rio e om uma cachaça que virei fã.
Eles colocam dois dedos de mel e por cima a cachaça. Depois se mistura com um palito e bebe-se. Aidna, pela bagatela de apenas R$1,00.
Isso mesmo não é promoção.
No final da noite, a pessoa ainda consegue carona para voltar para o hotel às 2hs da manhã, por uma bondade de outra coleguinha que estava no congresso, mas que não se encontrava hospedado longe.
Ouseja, ele foi me levar e ainda voltou para o Centro Histórico.
Agora me diga: é ou não é uma carioquice?
Claro que é. Mais não deixa de seur uma baita delicadeza deste mineirinho não é.

Sobre Conversa no Banheiro

Uma jornalista fora do perfil. Repórter por essência. Apaixonada por conta histórias. Pesquisadora de mídia e comunicadora popular por afeto e luta. Uma periférica que às vezes dá match na vida.
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